A minha vida era um fumo
De negra roupa trajado
E a dor me assentava bem;
Fado em pedaços partido
Que hoje já não faz sentido
Pois é fado de ninguém 
Perdida de amores por ti
Só ao perder-te é que vi 
A loucura em que vivia 
Vai em paz, toma o teu rumo
Tu eras o negro fumo 
Que me cegava e não via 
Agora meu fado é vida
Onde a poesia é sentida 
E me faz sentir alguém 
Fado assim tem mais virtude
Tem outra plenitude 
E cantá-lo me faz bem 
Este poema foi-me oferecido pela autora:
Rosa Guerreiro Dias
Que eu canto na música do fado Franklin Sextilha.
2 comentários:
Adorei. Parabéns.
Um abraço.
Patrício
O link para a Julieta Estrela fadista
http://restaurante-fadomaior.blogspot.com/
beijo
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